terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Darwinismo Social

O Darwinismo Social

No final do séc. XIX, uma nova forma de pensamento surgia, emergindo do Nacionalismo. Enquanto que formas anteriores de nacionalismo tinham dado ênfase na comunidade e auto-determinação, uma nova forma, o Darwinismo Social emergia com uma tônica na competição entre diferentes grupos étnicos. Inspirado nas teorias de Charles Darwin e Herbert Spencer, o Darwinismo Social foi muito influente entre as elites políticas européias. A nova ideologia punha a tônica na violenta luta pela existência entre "raças" e "nações" na qual as mais fracas seriam destruídas pelas mais fortes. Muitos dos líderes Germânicos e Austro-Húngaros temiam uma inevitável batalha entre os "eslavos" e a "civilização germânica". O Darwinismo social foi igualmente exercer influências na competição entre os estados pelas colônias. A Expansão Colonial era vista como sendo de fundamental importância no assegurar de uma vantagem econômica e militar face aos rivais.
Um aspecto importante do Darwinismo Social do séc. XIX, é o sentimento de desespero que o mesmo provocava. Para uma nação, o fato de ser vista como não crescente quando comparada com os seus vizinhos e rivais era como uma sentença de morte. Assim sendo, o Darwininismo Social injetou uma urgência, desespero e forte ansiedade sobre a derrota nas relações internacionais. A competição pelas colônias e a corrida ao poderio militar naval do princípio do séc. XX foram, em parte, derivados deste desespero.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO

A Bíblia Sagrada, mais especificamente no livro de Gênesis, narra toda a história da origem de tudo que há ao nosso redor, como Sol, estrelas e seres vivos, inclusive a do homem. O primeiro versículo da Bíblia já diz: “No principio criou Deus os céus e a terra”. Esta é a idéia central do criacionismo: Deus criou todas as coisas, inclusive o homem.


Diferentemente do criacionismo, o evolucionismo, fruto de um conjunto de pesquisas iniciadas pelo legado deixado pelo cientista Charles Darwin afirma que o homem é resultado de uma longa evolução iniciada há cerca de 5 milhões de anos, desde os Hominídeos até o Homo sapiens, o qual corresponde ao homem com suas características atuais.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Teoria da evolução

Quando falamos em evolução biológica, geralmente o primeiro nome que nos vem à mente é o de Charles Darwin. Entretanto, não podemos atribuir todos os méritos a ele, já que Alfred Wallace também havia percebido muitos dos aspectos que Darwin apontou em suas observações que guardou, basicamente em segredo, por mais de vinte anos. Apenas quando Wallace enviou a Darwin seus manuscritos – devemos nos lembrar que este voltou da expedição bastante reconhecido como cientista - é que ele foi impulsionado a publicar suas ideias. Seguindo o conselho de amigos, a teoria foi revelada com a autoria dos dois, em 1858.

O diferencial de Darwin era o conjunto de evidências e argumentos a favor da evolução que possuía. Este fato, somado à sua posição de destaque no meio científico e à publicação do livro “A origem das espécies por meio da seleção natural, ou a preservação das raças favorecidas na luta pela vida”, é o que faz com que, na maioria das vezes, apenas ele seja lembrado.

Naquela época, os mecanismos de hereditariedade e mutação não eram conhecidos e, dessa forma, temos a teoria sintética da evolução (ou neodarwinismo) como uma versão aprimorada desses princípios desenvolvidos por Darwin e Wallace.

Agora que já sabemos quem são os autores, vamos conhecer os aspectos que consistem nesta teoria:

- Em qualquer grupo de espécies, todos os indivíduos possuem ancestrais em comum, em algum momento da história evolutiva. Assim, são descendentes destes, com modificações: resultado da seleção natural.

- Indivíduos da mesma espécie, mesmo que parentes próximos, possuem variações entre si: resultado de mutações e/ou reprodução sexuada. Algumas dessas são hereditárias, ou seja, podem ser transmitidas para a geração seguinte.

- A limitação na disponibilidade de recursos faz com que indivíduos de uma população lutem, diretamente ou indiretamente, por esses e pela sua sobrevivência. Dessas variações, algumas podem ser vantajosas neste sentido, permitindo que alguns, neste cenário, se destaquem e outros não. Esses últimos podem não sobreviver e, tampouco, reproduzirem-se.

- Aqueles que sobrevivem (os mais aptos), podem transmitir à prole tal característica que permitiu sua vitória, caso seja hereditária.

- Esse processo, denominado seleção natural, resulta na adaptação de determinados indivíduos ao ambiente, frente a outros não-adaptados, e também no surgimento de novas espécies.

A seleção natural é bastante parecida com a artificial, só que essa última é o resultado de ações humanas (diretas ou indiretas) sobre determinado organismo. A penicilina, por exemplo, foi bastante usada há algumas décadas como principal agente de combate a bactérias e, atualmente, não é eficaz no tratamento de algumas doenças: consequência da seleção das bactérias resistentes, em razão do uso indiscriminado dessa substância.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

eugenia



A eugenia é a filha dileta de Darwin: se as espécies se transformam por "seleção natural", há  raças inferiores e raças superiores. Darwin declarava: "Entre os selvagens, os corpos ou as mentes doentes são rapidamente eliminados, os homens civilizados, entretanto, constroem asilos para os imbecis, os incapacitados e os doentes e nossos médicos põem o melhor de seu talento em conservar a vida de todos e cada um até o último momento, permitindo assim que se propaguem os membros fracos das nossas sociedades civilizadas. Ninguém que tenha trabalhado na reprodução de animais domésticos, terá dúvidas de que isto é extremamente prejudicial para a raça humana".
Galton, primo de Darwin, inventou a teoria eugenista aplicada aos seres humanos: a substituição da seleção "natural" por uma seleção mais voluntarista. Com efeito, as organizações caritativas, ao assumir o cuidado dos pobres e dos doentes (qualificados como tarados, incapazes e inferiores), impedem o funcionamento da "seleção natural". Exagerou-se enormemente, portanto, o impacto da transmissão das "taras", o "atavismo", para justificar dois objetivos complementares:
  • favorecer as raças chamadas superiores, eugenia positiva;
  • fazer desaparecer as raças chamadas inferiores, eugenia negativa.
Esta visão cientificista, exclusivamente materialista, onde o homem é apenas uma engrenagem de um mecanismo maior: a sociedade ou o Estado, pretende "melhorar" a raça humana até gerar o "super-homem". A eugenia nasceu na época em que a ciência triunfante revolucionava o mundo da técnica. No materialismo existia uma grande tentação de utilizar o homem como um material ou animal, que pode ser melhorado por meio de cruzamentos e uma seleção "científica". A sociedade deve tratar aqueles que considere vítimas de taras, "disgênicos", inferiores, inadaptados, mal desenvolvidos, como membros gangrenados e amputá-los por razões de higiene social, sem levar em conta as proibições de uma moral "burguesa" derivada da superstição "judeu-cristã". A relação com o médico ou o biólogo se transforma, então, numa relação que envolve três partes: o Estado, o médico e o doente

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

trissomia 13

A trissomia 13 é causada pela presença de um cromossoma 13 em excesso e afecta cerca de uma em cada 12 500 a 21 000 gravidezes. Na maioria dos casos, está relacionada com o aumento da idade materna. É também conhecida como síndrome de Patau. O feto com trissomia 13 tem um atraso mental acentuado, malformações graves do sistema nervoso central, cardíacas, cerebrais, renais ou oculares. A maioria dos recém-nascidos morre no primeiro mês de vida (80%) ou nos primeiros 6 meses. São muito poucas as crianças que atingem a adolescência e é muito raro encontrar adultos com a síndrome.

trissomia 18

A Trissomia 18 é uma doença cromossómica rara que provoca atraso mental profundo e múltiplos defeitos congénitos. Também conhecida como Síndrome de Edwards é causada pela presença de um cromossoma 18 extra nas células do bebé. Cerca de 1 em cada 8.000 bebés nascem com trissomia 18 e atinge cerca de duas vezes mais os bebés do sexo feminino. Entre outras malformações encontram-se, nos portadores desta doença, atraso mental, baixo peso, doença cardíaca, malformações das orelhas e das mãos, hérnias e anomalias dos rins. Por isso, a maior parte das crianças nascidas com esta síndrome não sobrevive ao primeiro ano, e muito poucos chegam a ultrapassar a infância. Tal como no caso da trissomia 21, o risco de ter um feto com trissomia 18 aumenta com a idade materna.

trissomia 21

A trissomia 21 é a causa mais frequente de atraso mental nas crianças. Afecta uma em cada 700 crianças no Mundo, na ausência de rastreio. A trissomia 21 é uma doença genética, causada pela presença de um cromossoma 21 em excesso e é também conhecida por Síndrome de Down ou mongolismo. Cerca de metade das crianças com trissomia 21 são portadoras de malformações do coração, sistema digestivo, da visão ou audição. A grande maioria sobrevive ao primeiro ano e a esperança média de vida é superior a 50 anos. O risco de trissomia 21, muito reduzido na mulher jovem, aumenta com a idade, sobretudo, a partir dos 35 anos. Contudo, a maioria das crianças com trissomia 21 nasce de mulheres jovens, porque são estas que têm mais filhos. Uma criança pode nascer com trissomia 21 mesmo quando não há casos na família, a síndrome não é habitualmente hereditária.


                   

trissomias

A monossomia (falta de um membro de um par de cromossomas) e a trissomia (presença de três cromossomas em vez do par normal) resultam tipicamente da não-disjunção durante a meiose.
   Na maioria dos casos, não são viáveis os embriões com monossomia dos autossomas e dos cromossomas sexuais. Entretanto, alguns indivíduos com monossomia dos cromossomas sexuais (genótipo 45, XO) podem sobreviver. Tais indivíduos, que são ditos portadores da síndrome de Turner, apresentam um fenótipo feminino, mas as suas gónadas são estéreis.
   A trissomia mais conhecida é a trissomia do par número 21 (Trissomia 21 também denominada Síndrome de Down).
   Outras trissomias (por exemplo do cromossoma 13) levam a malformações muito graves e, por isso, muitos fetos não sobrevivem após o parto. A maioria das crianças portadoras destas anomalias genéticas morre no primeiro ou segundo mês de vida.
Exemplos:
·                     Trissomia 21 (Síndrome de Down)
·                     Trissomia 18 (Síndrome de Edward)
·                     Trissomia 13 (Síndrome de Patau)
·                     Trissomia 8 (Síndrome de Warkany)
Trissomia relacionada com cromossomas sexuais:
·                     Trissomia X (Síndrome Triplo X)
·                     Síndrome de Klinefelter (XXY)
·                     XYY